Maratona de Programação, foto: Geraldo Jr. / G1
O Brasil vive um momento de relativa estabilidade econômica, muitas pessoas com acesso ao ensino superior, novas gerações entram no mercado de trabalho invertendo a noção de pessoas como recursos e sim empresas como recursos. Vários fatores influenciam o jovem empreendedor. Com conhecimento técnico, ele é incentivado a utilizar todo essa bagagem para resolver um problema e a ganhar o mundo. Nesse contexto, surgiram iniciativas como o Movimento de Empreendedorismo Universitário , FABRIQ aceleradora, as incubadoras da FUCAPI e Martha Falcão.
A resposta para um modelo econômico desgastado, para uma indústria com altos índices de acidentes de trabalho e para uma imagem deturpada do nosso polo industrial, motiva a grande força de trabalho intelectual e os jovens empreendedores de base tecnológica. A 15 quinze anos matérias como esta da revista EXAME, Por que o vale do silicio não é aqui ? , indicavam que o maior problema segundo Ivan Moura Campos, era a falta de politica industrial adequada:
"O consultor Campos detecta a ausência de uma política industrial consistente. Ele cita a Zona Franca de Manaus como exemplo: "A Zona Franca, que ganhou incentivos para gerar exportações, acabou servindo como geradora de importações. Ninguém produz tecnologia em Manaus". Campos acha que essa política pode alijar o Brasil do barco da revolução tecnológica representada pela convergência entre TV, Internet e aparelhos de acesso à rede, como o celular. "Qualquer estudante de informática pode fazer softwares que tirem proveito dessas tecnologias", diz ele."
Hoje após alguns anos e muitos cientistas dedicados depois podemos dizer que aquele sonho de tornar Manaus uma cidade referência em empresas de base tecnológica está muito perto de ser estampada no rosto dos Manauaras, através de iniciativas como esta da SUFRAMA, em criando um polo indutor de desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação, materializado pela 43ª reunião do CAPDA - Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento na Amazônia, teremos aqui o nosso " Vale do Jaraqui ".
"O Parque Tecnológico de Software Japiim vai funcionar num espaço previsto de cinco mil metros quadrados como uma espécie de condomínio de empresas de desenvolvimento de software. “Vai ser igual a um shopping. Só que em vez de lojas serão abrigadas empresas de base tecnológica, que também pagarão aluguel para custear a organização do local”, explicou Edileno Moura, professor do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Icomp/Ufam), ressaltando vantagens de compartilhamento de custos das empresas."
Comentários