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Mostrando postagens de novembro, 2017

EADA Business, valeu a pena ?

Olha, quando apareceu a oportunidade fiquei em dúvida, será que vale a pena ? Vai atender minhas expectativas ? Vou investir recursos que vão retornar de que forma ? Essas perguntas todas foram respondidas no primeiro dia, e é isso que vou tentar ponderar nessa postagem. Quando busquei a EADA através da IBS/FGV, tive a certeza de que pessoas incríveis trariam sua experiência para compartilhar e definitivamente não me decepcionei, professores com formações e vivências únicas em um mercado maduro em outro continente, soluções de casos atuais, aulas sobre diversidade cultural e tantos outros assuntos importantes no contexto global em que vivemos.    Também pude estudar as estratégias no mercado comum europeu para 2015-2020 além de casos de empresas com modelos de negócios inovadores que simplesmente não podem ser replicados. Enfim, os colegas que tive durante essa experiência foram incríveis, pertenciam a diversos estados e mercados, diferentes formações que acrescentaram bastan

É hora de geminar as boas ideias

Em viagem a Portugal, trocando ideias com proeminentes cidadãos portugueses e brasileiros cito Andréa Siqueira, Pedro Mendes e Nathália Siqueira, identificamos cidades homônimas e diversos projetos com potencial de serem adaptados e replicados no Brasil, os resultados são visíveis e certamente podem ser desenvolvidos em cooperação. Acredito que geminar as boas práticas urbanas tendo como modelo as cidades em que os projetos deram certo, podem ser as bases para as "cidades geminadas". Além das cidades homônimas, que acredito que foram boas tentativas de iniciar algo desse tipo temos que fomentar as ações. Copiando e adaptando as boas praticas que acontecem em cidades e outros países e então fazer as nossas próprias experiências, com intercâmbio de pessoas, empresas e negócios. Passeio do Mindu - Visão aérea Portanto, um bom exemplo que temos cá em Portugal é a cidade de Aveiro. Lá temos um canal semelhante ao igarapé do Mindu. Eles despoluiram, e geraram com isso um

Ampulheta da gestão e algumas hipóteses

Imagine uma ampulheta, dentro dela um fluxo de areia que se movimenta de acordo com a gravidade, um lado de cada vez e apenas uma passagem. Quando temos um trabalho de gestão onde fazemos uma interfaces entre as camadas operacionais e estratégicas é assim que funciona.Tempo, fluxo continuo de informações entre os níveis estratégico e o nível operacional além da confiança em desempenhar esse papel. Ela resgata lembra um pouco da teoria dos sete níveis de consciência corporativa de Barret (2000). Você só vai conseguir fazer essa interface se existir a confiança, ela está nos seus valores e nas suas convicções, se não há confiança nas duas extremidades da ampulheta, fica difícil desenvolver um bom trabalho. Portanto, quando existe confiança da alta e gestão e não existe dos seus pares temos um cenário, onde geralmente o chicote prevalece e as relações a longo prazo são degradadas a um nível singular. Quando existe confiança dos pares mas não da alta gestão temos outro cenário, gera

O papel dos vices em um projeto inovador e de longo prazo

O papel de um vice-presidente além da discrição na condução do mandato deveria serzelar pelos projetos a longo prazo, dada sua iminente continuidade. Pensar em projetos inovadores e de longo prazo deveriam ser um dos objetivos do vice, enquanto o titular se dedica a encaminhar os problemas cotidianos. Declaradamente tivemos um vice-presidente e seu partido, Michel Temer e o PMDB, atuando como traidores e sabotadores da chapa e da coligação partidária pelas quais foram eleitos. E isto, definitivamente, não será esquecido. Outro dado importante está na recorrência histórica do papel dos vices no Brasil. Dos 24 vices até então 10 viraram presidentes. Na próxima vez é importante observar no cálculo da escolha consciente o potencial e o perfil do vice. O ideal seria que ele pensasse a longo prazo em inovações nas caducas leis que temos, deixando a reatividade para o titular. Imagina um vice inovador e preparado para dar soluções de longa duração. Vai sonhando, que eu também espero

Serviço público de arquitetura

A cidade é bonita graças aos seus prédios, orlas e vias por onde as pessoas passam. Imagina se o cidadão pudesse ir a prefeitura e solicitar um projeto arquitetônico que contribuísse para o visual e padrões legais descritos no plano diretor da cidade ? É isso que eu proponho. Um projeto bem elaborado pode diminuir custos com materiais e principalmente aproveitando bem a vocação do lugar. Eu não sou arquiteto, mas acho que até os programas habitacionais mais básicos contribuem para uma paisagem harmoniosa e um bom lugar para viver. Viver de turismo é uma opção para as cidades que preservam suas construções centenárias. Portanto, se o poder executivo tivesse visão de longo prazo e padrões arquitetônicos e arquitetos disponíveis para atender a população de forma subsidiada e com todas as exigências legais que a cidade pede, certamente a confusão urbana em que vivemos seria em parte atenuada com pessoas morando bem e contribuindo para uma cidade mais bonita.