Imagine uma ampulheta, dentro dela um fluxo de areia que se movimenta de acordo com a gravidade, um lado de cada vez e apenas uma passagem. Quando temos um trabalho de gestão onde fazemos uma interfaces entre as camadas operacionais e estratégicas é assim que funciona.Tempo, fluxo continuo de informações entre os níveis estratégico e o nível operacional além da confiança em desempenhar esse papel. Ela resgata lembra um pouco da teoria dos sete níveis de consciência corporativa de Barret (2000).
Você só vai conseguir fazer essa interface se existir a confiança, ela está nos seus valores e nas suas convicções, se não há confiança nas duas extremidades da ampulheta, fica difícil desenvolver um bom trabalho.
Portanto, quando existe confiança da alta e gestão e não existe dos seus pares temos um cenário, onde geralmente o chicote prevalece e as relações a longo prazo são degradadas a um nível singular.
Quando existe confiança dos pares mas não da alta gestão temos outro cenário, geralmente caminha na troca do gestor por um curto período de tempo, tendo ele a predileção dos colegas para liderança em outras funções.
Ainda existe um terceiro cenário, onde o gestor está em uma posição que não agrada nenhuma das duas pontas, foi colocado ali para ficar longe da alta gestão e geralmente não tem a confiança dos colegas porque em outras ocasiões ou gestões , em função das diretrizes dadas e missões quase impossiveis, teve que vestir a camisa da tirania mesmo contra a vontade. Nessa posição o negócio e sentar e esperar o pior.
Com isso, sobra o cenário ideal, onde existe uma harmonia entre as duas pontas e você pode conduzir o trabalho de forma leal e com segurança dos colegas, esse caso me parece o melhor caminho, o grande desafio é achar esse equilíbrio, parece mais difícil, mas não é impossível. Como conseguir essa equidade ai é com vocês ?
Comentários